Um algoritmo para tratar cicatrizes hipertróficas e queloides

Escrito por Gisele Viana

Escrito por Gisele Viana

em 10 de fevereiro de 2023

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Conheça o A.S.A.P: Primeiro algoritmo que trata cicatrizes hipertróficas e queloides

Cicatrizes nem sempre são marcas que gostamos de ter, principalmente se estas forem de aparência evidente, como é o caso das cicatrizes hipertróficas. Este tipo de cicatriz é caracterizada por aspecto avermelhado, com elevação na pele, mas que se mantém nos limites da lesão. A cicatriz hipertrófica não escolhe candidatos: pode aparecer em qualquer pessoa, em qualquer local do corpo.

Além das cicatrizes hipertróficas temos também o caso de lesões que em sua cicatrização formam queloides. Os queloides podem ser confundidos com as cicatrizes hipertróficas, pois também ficam bem elevados na pele, a diferença é que no queloide há uma produção excessiva de colágeno, saindo do limite da lesão. Além disso, o queloide tem fatores genéticos envolvidos, podendo ser mais comum em pessoas negras e de origens asiáticas e hispânicas. Também é comum acometer gestantes jovens.

Diante destas duas realidades se torna bastante comum que nos consultórios haja demandas relacionadas ao tratamento de ambos, o que nos leva a duas notícias: A boa notícia é que hoje temos inúmeras intervenções para tratar as cicatrizes hipertróficas e os queloides. E a má é que por anos os profissionais não sabiam qual era o tratamento mais assertivo. Compreendendo esta realidade que afetava tanto aos profissionais, como também os pacientes, eu, junto a minha amiga Dra. Leandra Metsavaht, estudamos e desenvolvemos o primeiro algoritmo que trata cicatrizes hipertróficas e quelóides, o AS.A.P.

A.S.A.P: O que isso significa?

O nosso algoritmo desenvolveu 4 passos, que devem ser seguidas minuciosamente, para tratar cicatrizes hipertróficas e queloides. A sigla A.S.A.P faz referência a cada passo, confira:

Passo 01.A: Analisar a cicatriz que será tratada: 

A primeira fase do algoritmo exige que o médico classifique a cicatriz que será tratada e analise a melhor abordagem para cada tipo de lesão.

Passo 02.S: Amolecer a cicatriz para prepará-la para as injeções:

Há algumas substâncias que utilizamos por injeções a fim de tratar queloides e cicatrizes hipertróficas, mas se estes se encontrarem endurecidos pode causar dor e desconforto ao paciente. Deste modo encontramos alternativas para suavizar as cicatrizes antes das injeções.

Passo 03.A: Abordagem da cicatriz com lasers e injeções:

Uma vez amolecido a cicatriz e/ou queloide se torna possível inserir injeções menos dolorosas e difundir o fármaco no tecido cicatricial. 

Passo 04.P: Tratar a Pigmentação e a qualidade da pele:

Muitas vezes o tratamento do queloide e da cicatriz hipertrófica permitia deixar o tecido plano e pálido, porém a pigmentação se mantinha alterada. Sendo assim a última fase do nosso algoritmo busca melhorar a qualidade da pele e da pigmentação mista da cicatriz. Utilizando de retinóides tópicos, associados de ácido glicólico e hidroquinona, peelings e microagulhamento.

Um tratamento de excelência

Como é possível perceber, tratar queloides e cicatrizes hipertróficas não é algo fácil, mas que exige expertise profissional. Por isso conte com especialistas que possam tratar de forma coerente e ética sua cicatriz. 

Uma lesão já está instaurada. Não permita que outra também se instale.

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